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Os sindicatos de professores da província de Bueno Aires recuraram a contraproposta do governo de reajuste salarial e seguem em greve por tempo indeterminado nesta quarta (12). Eles estão paralisados desde dia 5 de março, quando estava marcada a volta das férias de verão. 

O governo ofereceu 30,9% de reajuste em duas parcelas, segundo o jornal Clarín — a oferta anterior era 25,5% em três parcelas. Os profossores querem aumento de 35% pago em uma parcela, já em março. 

Com isso, cerca de 3,2 milhões de estudantes estão sem aulas. Em Buenos Aires, ainda segundo o Clarín, há cerca de 12 mil edifícios vazios e já existe a preocupação de que os 185 dias letivos não sejam cumpridos em 2014. 

Além do aumento salarial, os professores argentinos recusam a ideia de recompensar os profissionais que não faltarem ao trabalho. Aqui no Brasil, os sindicatos também costumam ser contra esse tipo de política, alegando que precisam de aumentos reais em vez de bonificações e gratificações.

Os sindicatos dos professores das escolas particulares aceitaram o acordo do governo no início das aulas e voltaram ao trabalho após.