A Universidade de Brasília vai reavaliar nesta quinta-feira (13) a manutenção do sistema de cotas para negros, que completou dez anos em 2013. Atualmente, a modalidade preenche 20% das vagas nos processos seletivos.
A proposta inicial era de reavaliar o sistema a cada dez anos. No mês passado, uma comissão apresentou os resultados de uma análise feita sobre a ação. A discussão ocorre durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
A instituição foi a primeira entre as universidades federais a estabelecer o sistema de cotas para negros.
Gêmeo barrado
Nos três primeiros anos em que esteve em vigor, o sistema estabelecia que os candidatos que desejavam ser cotistas deveriam ser fotografados na hora da inscrição. As imagens eram avaliadas por uma banca que decidia sobre a homologação ou não do candidato antes das provas.
O método provocou polêmicas, como o caso dos irmãos gêmeos idênticos que se inscreveram pelo sistema, mas apenas um foi aceito como cotista.
A partir do 1° vestibular de 2008, a universidade estabeleceu que os candidatos inscritos pelo sistema de cotas devem ser avaliados em entrevista pessoal gravada em vídeo.
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