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Os dois maiores sindicatos de professores da província de Buenos Aires decretaram greve por tempo indeterminado nesta sexta (7). Hoje se completa o terceiro dia de paralisação programada pelos docentes. A capita do país, Buenos Aires, também fica nesta província (equivale a um Estado no Brasil).

Segundo o jornal argentino Clárin, a greve deixa 3 milhões de alunos do ensino primário (equivalente ao nosso fundamental) sem aulas.

A reivindicação dos professores é por salário – a proposta do governo (25,5% em três parcelas) foi rejeitada. Segundo os líderes, a greve seguirá até que “o governo traga uma nova proposta”. Ainda segundo reportagem do jornal argentino, a possibilidade de um novo percentual por parte do governo é distante.

As negociações salariais, que começaram pouco antes do início do ano letivo, se arrastaram até o começo das aulas. Em princípio, os sindicatos chamaram uma paralisação de 48 a 72 horas – este último prazo vence hoje. Sem acordo, eles deflagaram greve por tempo indeterminado.

O salário inicial oferecido ficou entre 3.600 e 4.522 pesos — algo entre R$ 1.075 e R$ 1350. Para se ter uma ideia, o piso salarial docente brasileiro é de R$ 1.697,39 para 40 horas de trabalho.