Dos aprovados na primeira chamada de 2013, 18,9% não se inscreveram. Na edição anterior, o índice foi mais alto: 21,7%.
São Paulo – Sonho de consumo dos vestibulandos, a Universidade de São Paulo (USP) não é a primeira opção entre todos os aprovados no processo seletivo.
Dos convocados ontem pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que organiza a seleção para a USP, quase um em cada cinco não deve fazer a matrícula, segundo a média dos últimos anos.
Dos aprovados na primeira chamada de 2013, 18,9% não se inscreveram. Na edição anterior, o índice foi mais alto: 21,7%. Com o objetivo de mapear os motivos pelos quais parte dos selecionados desistiu da USP, a universidade aplicou questionários aos candidatos das edições de 2011 e 2012 que foram aprovados, mas não se matricularam.
No estudo, porém, a Fuvest esclarece que a real proporção de desistentes em 2011 foi menor porque também havia candidatos com o ensino médio incompleto que estavam impedidos de iniciar a graduação. De acordo com a universidade, a taxa final de aproveitamento das vagas é alta – menos de 2% ficam ociosas após todas as chamadas do vestibular.
O levantamento revelou que, além da qualidade de ensino, aspectos pessoais dos candidatos pesam bastante na escolha da instituição. A localização da faculdade na cidade ou a distância em relação ao município de origem do candidato foram os motivos mais fortes para desistências.
Depois, as dúvidas vocacionais surgem como razões expressivas para o não ingresso na USP. Em 2011 e 2012, por exemplo, cerca de 15% dos que se matricularam em outra faculdade em um curso diferente daquele em que foram aprovados na Fuvest alegaram dúvidas na escolha de carreira.
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