fbpx

Senai abre as portas para quem quer conhecer os 87 cursos oferecidos.
A maior demanda do setor é de técnicos e muitos cursos são gratuitos.

Uma pesquisa feita pelo Senai apontou que até 2015 a indústria vai precisar de mais de sete milhões de profissionais qualificados. São pessoas que já terminaram o ensino médio, ou se formaram, ou ainda trabalham na área, mas não têm a capacidade específica que a indústria precisa, e por isso vão ter que voltar para a sala de aula.

O Senai abriu as portas para quem quis conhecer os 87 cursos oferecidos pela instituição no Brasil todo. Existem cursos técnicos que duram dois ano e são de graça, e os cursos de curta duração também gratuitos para quem não pode pagar.

“Nós temos cursos de pequena duração que é pra dar essa capacitação mais rápida, pra quem precisa ou retornar ao mercado de trabalho ou se inserir. Nós temos os cursos técnicos, em geral esses cursos são gratuitos”, explica Silvia Helena Carabolante, diretora da escola.

A maior procura é por trabalhadores na área de alimentos como os cozinheiros e também por operadores de máquinas de costura. Na área técnica, profissionais de controle de produção, eletrônica, eletricidade e eletrotécnica.

Ocupações em áreas de média qualificação com maior demanda (2012 – 2015)
Trabalhadores para a indústria de alimentos – 174.586
Operadores de máquinas de costura – 88.600

Ocupações em áreas técnicas com maior demanda (2012 – 2015)
Técnicos de controle de produção – 88.766
Técnicos em eletrônica – 39.919
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica – 27.972

Fonte: Senai

Maria Thereza é uma dessas alunas que quer abrir um negócio próprio e está de olho na cozinha. Ela tinha uma confeitaria, mas foi obrigada a fechar porque teve prejuízo. Agora ela faz vários cursos, inclusive um de produção de chocolate. “O chocolate vai ser excelente, vai ser a minha chave no negócio”, comenta Maria Teresa Kushiko, microempreendedora.

A previsão de uma demanda de sete milhões de profissionais técnicos para os próximos três anos, representa um aumento de 24%, em relação aos três anos anteriores.