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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) considerou a união da Kroton com Anhanguera “complexa” e determinou a realização de análises adicionais sobre a operação que pode criar a maior empresa de educação do país e uma das maiores do mundo.

Em despacho publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, a superintendência do Cade ordenou realização de diligências adicionais para determinar o nível de rivalidade no mercado de educação à distância, conhecido como EAD.

A fusão das duas maiores empresas de ensino privado do país foi anunciada no final de abril, numa operação que na época avaliou o futuro grupo combinado como valendo 13 bilhões de reais. Na ocasião, o presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, afirmou que via pouca sobreposição entre as duas empresas no país.

Segundo o texto do Cade, foi exigido “aprofundamento da análise das condições de rivalidade no mercado de graduação EAD, inclusive, por meio de diligências junto às próprias requerentes e, eventualmente, a depender dos esclarecimentos obtidos, requerer novas informações junto aos concorrentes”. O órgão também afirmou que “resguarda a sua faculdade de posteriormente, se for o caso, requerer a dilação do prazo”.

As ações das duas empresas foram destaque de baixa na terça-feira. Em relatório, o Itaú BBA afirmou que instrução normativa de setembro da Receita Federal pode alterar critérios de concessão de benefício fiscal a empresas do setor de educação que participam do Programa Prouni.