A Universidade Federal da Bahia (Ufba) lança nesta quinta-feira, 10, às 17h, o programa institucionalUfba em Paralaxe: reinventando concepções. O evento acontece na Praça das Artes do campus de Ondina, em frente à biblioteca central da universidade. O programa visa unir a comunidade acadêmica e pôr fim a preconceitos e discriminações de qualquer natureza.
Conforme os organizadores, a ideia é chamar a atenção de estudantes, técnicos e professores para temas que impactam no dia a dia da universidade e afetam a qualidade de vida e autoafirmação de segmentos específicos da sociedade.
“É dever da universidade, por ser um espaço de formação, criar estratégias de convivência e respeito. O conjunto de campanhas criadas pelos alunos junto à pro-reitoria e outras lideranças estudantis visa ir de encontro a toda forma de preconceito”, disse a pró-reitora de ações afirmativas e assistência estudantil da Ufba, Dulce Aquino.
Segundo Dulce, na programação estão previstas discussões de temas como: discriminação étnico-racial; opressão e violência contra a mulher; diversidade sexual e de gênero; além de inclusão de pessoas com deficiência.
Diversidade
“Antes éramos a universidade da exclusão, mas houve uma abertura relevante para o ingresso de pessoas até então excluídas. Há, atualmente, um contingente bem maior de estudantes negros, quilombolas, índios, mulheres, deficientes, pessoas em condição de vulnerabilidade socioeconômica, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Hoje somos a universidade da diversidade”, completou Aquino.
Para a coordenadora do evento, professora Lenira Rengel, essa é uma oportunidade de se fazer o acolhimento dos “estranhamentos, das diferenças, nesta que é uma inquietação de todos”.
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