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Mulheres de até 38 anos são maioria entre os docentes da rede; dados integram estudo da Secretaria de Educação do Estado

Menos da metade dos Professores da Educação estadual de São Paulo que atuam nos 7º, 9º e 3ª série do Ensino médio tem algum tipo de especialização. A informação consta do perfil feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Segundo o levantamento, apenas 43% têm algo como pós-graduação, mestrado ou doutorado.

O material foi divulgado na última segunda-feira (14), e tomou como base os dados do questionário aplicado no Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar). A secretaria lembra que a especialização não é uma exigência para Professores do Ensino fundamental e médio.

A pesquisa registrou, no entanto, mais de 105 mil participações de Docentes na Efap (Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores); em 2010, o número era de 55.000. O dado mostra uma evolução de 88,6% entre os períodos analisados.

A Efap é utilizada para fornecer formação inicial aos professores que ingressam na rede. A pasta lembra que os 20.000 convocados no início do ano, após aprovação em processo seletivo marcado para novembro, vão passar por ela para começar o trabalho nas Escolas do Estado.

Perfil
O estudo mostra que 50,9% dos Docentes dá aulas a mais de 20 anos. Entre as mulheres, 80% têm de 31 a 38 anos de idade. Já entre os homens, 52% têm entre 30 e 37 anos.
O número de mulheres supera o de homens entre os Professores. A parcela delas chega a 97% dos Docentes do 3° ao 5° ano do Ensino fundamental. No geral, o sexo feminino corresponde a 73,8% dos Professores da rede. Os homens só são maioria na disciplina de física, em que representam 53% dos profissionais.

Os dados também apontam que os nomes mais comuns entre os Professores são José e Maria. O Saresp entrevistou cerca de 60 mil Professores.