fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

O Plenário rejeitou, por 193 votos a 75, o destaque à medida provisória 621/13, que cria o programa Mais Médicos, que pretendia retirar do texto a criação do Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade, com duração mínima de dois anos ou de um ano no caso de algumas especialidades (pediatria, ginecologia e outras). Os deputados votam na tarde desta quarta-feira (9), no plenário da Câmara, em Brasilia, 13 destaques ao texto da MP votado na madrugada de hoje, após oito horas de obstrução liderada pelo DEM e pelo PSD.

O deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) defendeu o destaque afirmando que, ao se criar esse pré-requisito, o projeto ampliaria em vários anos a formação de especialistas. “Com essa residência universal, o Brasil vai demorar de 12 a 13 anos para colocar no mercado um especialista e, em determinadas especialidades jurídicas, poderá chegar a 15 anos. Nada contra a atenção básica, mas não podemos desconstruir a formação de um especialista”, disse. Ele teve o apoio do deputado Mandetta (DEM-MS), que também criticou a ampliação do tempo de formação.

Os dois deputados dizem que o médico terá de fazer um ano de residência geral antes de ir para a clínica médica, e depois retornar para outros dois anos de residência geral antes de ir para outra especialidade como, por exemplo, cardiologia.

Durante a discussão sobre o destaque, a deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) também questionou o pré-requisito de residência em medicina geral de família e comunidade para que os médicos iniciem as outras especialidades a partir de 2019. Esse ponto faz parte do projeto de lei de conversão do deputado Rogério Carvalho (PT-SE), relator do projeto.

Zanotto diz que o requisito obrigatório engessa a gestão da formação em saúde. “Se houver uma necessidade de se ampliar uma determinada especialidade, não vamos conseguir, porque a lei vai impedir essa agilidade ao obrigar a realização de um ou dois anos de residência geral”, disse.

Carvalho defendeu a criação dessa residência voltada para o SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo ele, o Brasil vai começar a formar médicos especialistas na atenção básica.

“Temos há 20 anos programas como o Saúde na Família e nós ainda não temos formação de médicos especializados para trabalhar nesse programa. Essa alteração vai garantir que o SUS vai ter médico especializado em medicina geral e de família”, disse.

Carvalho negou que o tempo de formação do médico será ampliado, pois a residência em medicina geral vai substituir a exigência de outros requisitos.

“Essa residência será feita em substituição e aquelas especialidades que tinham pré-requisito em clínica médica e cirurgia geral terão de compatibilizar o tempo. Não há aumento do tempo de formação”, declarou.