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As escolas deveriam se preocupar menos com exames, com uma grade fechada de disciplinas e com a idade dos alunos.

Essas são algumas das observações de um grupo de especialistas em educação reunidos em um encontro sobre educação do futuro chamado Learning 2030, que aconteceu em Waterloo, no Canadá.

O evento foi promovido pela Waterloo Global Science Initiative. A ideia foi discutir como será, em 2030, a chamada high school (ensino médio) de quem está nascendo agora em 2013.

Os especialistas que participaram do evento afirmam que a “escola do futuro” vai agrupar alunos por áreas de interesse a partir da high school.

A ideia é que as turmas –de até 30 alunos por professor– sejam formadas com base em critérios muito diferentes da idade dos meninos.

Por exemplo, uma turma de física reuniria alunos de 15 a 18 anos de acordo com o interesse dos estudantes pela disciplina.

Os meninos estariam juntos porque têm mais ou menos as mesmas aptidões e não porque têm a mesma idade.

Esse tipo de experiência já vem sido realizada com sucesso em algumas escolas inovadoras dos EUA.

No Brasil, algumas escolas particulares adotam a proposta de juntar alunos de todo o ensino médio em cursos extracurriculares. Mas essas instituições ainda são exceção.

MAIS TECNOLOGIA

O grupo canadense também defende que as escolas invistam mais em novas tecnologias em sala de aula, já que as tecnologias são irreversíveis. E são mesmo.

Dados da Pnad, pesquisa do IBGE divulgada na semana passada, mostram que a partir do 7º ano a maioria dos alunos brasileiros já tem celular.

Na rede privada de ensino, a maioria tem celular já no 4º ano.  Estão conectados à internet, cansados de lousa e giz.

Os especialistas do Canadá afirmam ainda que o professor deve ter mais autonomia. Ensino apostilado? Nem pensar!