O número de estudantes brasileiros matriculados em escolas e universidades holandesas está em pleno aumento, segundo disse nesta terça-feira a organização educativa Nuffic, que cifrou entre 700 e 800 os brasileiros matriculados em centros do país. Este dado transforma o Brasil em um dos cinco países não europeus que mais estudantes envia à Holanda, informou hoje o jornal holandês Volkskrant, que recolhe estes números.
Os programas brasileiros de estudos no exterior e a publicidade boca a boca foram os principais fatores para estes números, segundo o diretor do escritório da Nuffic no Brasil Remón Crook.
Em declarações ao jornal, Crook afirmou que os jovens brasileiros escolhem a Holanda pela qualidade de seus programas educativos e pelos diferentes cursos de inglês financiados pelas bolsas de estudos concedidas pelo governo.
Por sua parte, o coordenador do escritório de estudantes internacionais da Universidade holandesa de Twente, Jan Schut, afirmou que na Holanda os brasileiros “são recebidos de braços abertos”.
Schut disse que estes jovens “podem viver bem e fazer amigos” no país, “algo que é diferente com estudantes da China e Rússia”, acrescentou.
Entre os programas mais solicitados tem um lugar destacado o Ciência Sem Fronteiras, seguido da Orange Tulip Scholarship, uma bolsa de estudos que é concedida pelo escritório da Nuffic no Brasil para impulsionar os intercâmbios estudantis entre os dois países.
O programa de Ciência Sem Fronteiras, lançado pelo governo de Dilma Roussef, financia desde 2012 os estudos no exterior dos melhores estudantes das faculdades de ciência e tecnologia do Brasil.
Entre os países destinos deste programa, os jovens podem solicitar uma bolsa de estudos para Estados Unidos, Holanda, Bélgica, Espanha, Portugal, Austrália, Canadá, Suécia, Coreia do Sul, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, Itália ou França.
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