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A temporada de cursos rápidos para quem quer entrar no mercado de trabalho ou quer se atualizar está aberta. Só pelo Senac são 354 cursos, com carga de até 160 horas, de várias especialidades em todo país. Em 2013, 420.636 matrículas já foram realizadas.

No Pará, o Sindicato dos Lojistas de Belém (Sindiloja) ofereceu 1,5 mil vagas do curso de formação básica para o comércio e todas as vagas foram preenchidas. O curso, gratuito e com duração de um mês, capacita mão de obra para as vagas que vão surgir no comércio a partir de outubro, ligadas às festas de fim de ano.

A previsão do Sindiloja é ofertar outros cursos até o fim do ano, entre eles, o de técnica de vendas. Para participar, é preciso ir até o sindicato, em Belém (Rua Gaspar Viana, 870, Reduto), e se inscrever pessoalmente, a partir do dia 14 de outubro.

Em Goiás, o governo abriu 150 mil vagas gratuitas no Bolsa Futuro. São dez cursos gratuitos em diferentes áreas como agronegócio, indústria e serviços, funções de apoio e comércio. Oferecidos pelo sistema de ensino a distância e gerenciados pela Secretaria de Estado e Ciência e Tecnologia (Sectec), os cursos têm carga horária de 264 horas.

Em todo o país, mais de dois mil cursos formam jovens. Alguns não exigem nem o ensino fundamental completo e duram em média de três meses a um ano. A maioria é de graça. “As pessoas querem uma formação rápida  uma capacitação pra entrarem no mercado de trabalho. Temos cursos nas áreas de hotelaria, gastronomia, moda, beleza, comércio, gestão, informática, design, saúde”, explica a vice-diretora do Senac Juliana Ribas.

Quem quer entrar na indústria também pode apostar nos cursos rápidos. Em até um ano, o jovem consegue um diploma profissional de eletricista, soldador ou torneiro mecânico. “Os cursos têm uma característica diferente dos outros, com menos teoria e mais prática. Temos um grau de empregabilidade para estas ocupações na ordem de 70%”, fala o coordenador do Senai Edmar Alcântara.