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A Penitenciária Regional Raymundo Asfora, conhecida como Serrotão, localizada em Campina Grande, é a primeira unidade prisional do país a possuir um campus universitário dentro de um complexo prisional para oferecer cursos superiores para internos.

O campus avançado da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) do Serrotão, inaugurado nessa terça-feira (20), possui oito salas de aula e um auditório, que será usado em cursos, palestras e atividades culturais para os presos.

As presas do Presídio Feminino de Campina Grande, que faz parte do Complexo Penitenciário do Serrotão, também poderão utilizar o local. Para facilitar os estudos de internas que são mães foi construído um berçário onde elas poderão deixar os filhos para assistirem as aulas.

O espaço também possui biblioteca, sala de informática, brinquedoteca e um ateliê – que será usado na produção de bonecas de pano.

Os cursos universitários para os reeducandos vão começar em março, seguindo o calendário da UEPB, e os internos terão de se submeter aoEnem (Exame Nacional do Ensino Médio) para ingressar na universidade.

Segundo um levantamento da UEPB, apenas 13 presos possuem ensino médio completo e estão aptos para se submeter ao Enem. Mas, estão sendo abertas turmas de exames supletivos para os reeducandos se prepararem para o vestibular.

Atualmente, o Serrotão está superlotado com 800 internos nas 500 vagas do presídio.

“Os reeducandos inicialmente farão cursos básicos para que futuramente se tornem aptos a cursar disciplinas do Núcleo Básico de Cursos Superiores, ainda a serem definidos”, disse o reitor da UEPB, Rangel Júnior, destacando que o campus vai oferecer graduações para agentes penitenciários e funcionários do Complexo Penitenciário do Serrotão.

Segundo o reitor da UEPB, Rangel Júnior, os cursos superiores não ser abertos apenas para os internos, mas existirão cursos específicos para agentes penitenciários e funcionários do Complexo Penitenciário do Serrotão.

Gestão penitenciária

O primeiro curso superior oferecido será o de gestão penitenciária e direitos humanos, destinado exclusivamente para os agentes penitenciários e terá 20 vagas.

Os cursos destinados aos presos ainda vão ser definidos, pois a UEPB vai realizar um estudo de campo para apontar a necessidade do mercado de trabalho para capacitação dos presos.

De acordo com o diretor do Serrotão, Manoel Eudes Osório, outras ações educativas já funcionam dentro a unidade prisional, como o projeto Biblioteca Itinerante, que leva os livros até as celas, a escola fundamental de alfabetização e curso de informática básica.

“O presídio tem a capacidade de atender 80 reclusos estudando em cada turno. Vamos implantar também o curso de garçom, com 200 horas”, contou.