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Alunos da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) se reuniram na noite desta quinta-feira (8) para protestar contra a reitora Anna Maria Marques Cintra. Ela teve a nomeação anulada pela Justiça na última quinta-feira (1º), mas a partir de apelação da universidade, por meio da mantenedora Fundação São Paulo, foi mantida por decisão do juiz da 4ª Vara Cível Central.

Na decisão da última semaa, a 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo entendeu que o ato de nomeação violou processo hierárquico, ignorando o Consun (Conselho Universitário).

Por volta das 20h desta quinta, cerca de 50 estudantes estavam reunidos para dar início a um protesto dentro do campus da universidade. O objetivo era protestar contra a decisão da justiça e a retomada do cargo por Anna Cintra.

Entenda o caso

Terceira colocada na eleição para o cargo, Anna Cintra foi nomeada em 12 de novembro de 2012 pelo grão-chanceler da PUC, cardeal d. Odilo Scherer. Pelas regras, cabe ao grão-chanceler escolher um dos três nomes da lista. Mas, ao ignorar a tradição de nomear o primeiro colocado, d. Odilo desencadeou uma crise na universidade. A PUC-SP é mantida pela Fundação São Paulo, presidida pelo cardeal Scherer, arcebispo de São Paulo.

Em dezembro do ano passado, um mês depois da nomeação de Anna Cintra, o Consun havia decidido pelo cancelamento da homologação da lista tríplice realizada pelo Conselho em setembro, o que anularia a nomeação.

O Centro Acadêmico 22 de Agosto entrou na Justiça argumentando que essa decisão fora desrespeitada pelo grão-chanceler e a decisão do grão-chanceler fora mantida sem que um recurso tenha sido julgado no Consun. O que foi acatado pelo juiz Anderson Cortez Mendes.