fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

A Suprema Corte americana devolveu nesta segunda-feira um caso de ação afirmativa para um tribunal de menor instância, reafirmando o princípio de que as medidas tomadas nesse sentido devem passar por um “escrutínio rigoroso” antes de serem aplicadas.

A decisão se refere à disputa entre uma ex-estudante branca, Abigail Fisher, que teve sua candidatura à Universidade do Texas, em Austin, rejeitada em 2008 com base no programa de ação afirmativa da escola.

O caso provocou um significativo debate nos Estados Unidos sobre a questão de como fazer avançar a igualdade racial no país.

Diferentemente das universidades no Brasil, as americanas não podem estipular cotas numéricas para seus estudantes com base na cor da pele.

Mas é comum que, com vistas a construir um corpo discente diverso, as instituições façam deste um critério de admissão a ser considerado. Este meio termo foi estabelecido por um julgamento anterior do Supremo americano, Grutter x Bollinger, de 2003.

Diversidade x legitimidade

O tribunal de apelação que julgou a disputa entre Abigail Fisher e a UT-Austin usou os princípios de Grutter x Bollinger para concluir que a universidade tem o direito de definir os seus próprios interesses no que tange à diversidade estudantil, criando para isso os mecanismos que achar necessários.

Entretanto, nesta segunda-feira, o Supremo disse que o julgamento foi “incorreto” porque deixou de submeter o programa da UT-Austin a um “escrutínio rigoroso”, conforme outro julgamento de 1978 do corpo de magistrados, Universidade da Califórnia vs Bakke.

“Escrutínio rigoroso é uma examinação ativa (dos critérios de admissão da universidade) e o governo tem o ônus de provar ‘que as razões de qualquer classificação (racial) são claramente identificadas e inquestionavelmente legítimas’”, escreveu o magistrado Anthony Kennedy, explicando a posição de sete dos oito juízes que votaram no caso.

“As cortes inferiores foram corretas” ao conceder que a UT-Austin possui a “experiência e o conhecimento em relação à sua missão educacional”, avaliaram os juízes.

“No entanto, a Universidade precisa provar que as maneiras escolhidas para alcançar essa diversidade sejam estritamente formatadas para alcançar este objetivo.”