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O Brasil vive hoje uma explosão na popularização do ensino a distância. Em 2011, o crescimento foi de 58%. Em 2010, passou de 100% de aumento o número de matrículas, segundo a Abed. Esse número inclui, além de matrículas em graduação, cursos livres e corporativos. A expectativa do setor é que a taxa se mantenha estável em 30% no próximo ano. Além desses bons números, as universidades e associações como a UniRede se preocupam com alguns entraves, como a evasão escolar. Em 2011, o número chegou a 20%. 

Outro problema é em relação à resistência que tanto o mercado como os próprios alunos têm ao ensino a distância. Apesar de já ter melhorado essa percepção de ensino ruim, no Nordeste ainda há muito receio. “Ainda se questiona bastante a qualidade e se discute se é algo que veio para ficar. Os alunos ficam com medo. Por isso, realizamos jornadas  e encontros nacionais e regionais para levar informação às pessoas”, diz o professor Alex Sandro Gomes. 

Sentados à frente do computador, com horário livre para estudar, muitos alunos reclamam de alienação em relação à faculdade da qual fazem parte. Como muitas vezes estão longe dos centros de ensino têm mais dificuldade em resolver assuntos burocráticos. 

Pesquise antes de fazer

O Ministério da Educação afirmou em seu site que vem trabalhando em uma melhor regulamentação do setor. 

O ministério também está de olho na explosão de cursos em EAD. Hoje, segundo um parecer de 2003, todas as universidades e centros universitários podem abrir novos cursos superiores sem necessidade de autorização do MEC, com exceção de odontologia, medicina, psicologia e direito, que precisam antes submeter a criação aos conselhos federais respectivos. Claro que todos esses estão sujeitos aos processos de reconhecimento. 

Antes de fazer um curso superior, a Abed disponibiliza uma consulta com informação detalhada dos cursos superiores autorizados.