Após os professores da UEPB terem retornado às aulas, é a vez dos docentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) paralisarem as atividades, desta vez por 24 horas. O movimento será realizado nesta quarta-feira (22) e afetará os campi de João Pessoa, Litoral Norte, Areia e Bananeiras. A paralisação vale para todas as universidades que integram a base do Andes e foi decidida na última assembleia da categoria, realizada no dia 17 de abril.
Nesta terça-feira (21), a categoria se reúne mais uma vez em assembleia geral nos campi participantes do movimento. Em pauta, estão informes gerais da categoria, escolha de membro da comissão eleitoral das eleições do Sindicato, além de esclarecimentos jurídicos e financeiros.
Na quarta (22), serão realizadas atividades de mobilização no campus de João Pessoa. A programação começa às 8h, com um café da manhã no Hospital Universitário Lauro Wanderley. O evento é organizado pela Seção Sindical do Andes na Paraíba (Aduf-PB) e pelo Sintespb (Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba) com o objetivo de esclarecer a população a respeito da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), entidade criada pelo governo Dilma para gerenciar os hospitais públicos do País.
No Centro de Vivência do Campus I, haverá também uma discussão conjunta com professores e servidores técnico-administrativos. O objetivo é definir uma agenda local de ações da Adufpb e do Sintespb. De acordo com o presidente da Aduf-PB, Ricardo Lucena, o calendário da Jornada de Lutas na UFPB teve início nesta segunda-feira (20), com um debate sobre privatização e o Projeto de Lei Complementar 92/2007, que propõe a criação de um modelo de gestão que permite a utilização de fundações estatais de direito privado para conduzir serviços públicos.
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