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O principal sindicato dos profissionais de Educação da rede municipal, o Sinpeem, espera que a Prefeitura de São Paulo apresente até amanhã nova proposta de reajuste da categoria. A entidade, que representa 55 mil dos 85 mil professores, funcionários e gestores da rede municipal, convocou para esta sexta-feira greve e manifestação na frente da sede do Executivo, no centro.

 

Segundo o presidente do Sinpeem, Claudio Fonseca, a Prefeitura não avançou em nenhum ponto da negociação durante reunião realizada na terça-feira. “Existia uma expectativa de que, como indicamos a greve, aproveitariam a reunião. Mas não foi o que aconteceu”, disse ele. “Essa reunião só serviu para marcar outra, na próxima terça.”

Segundo a Prefeitura, a reunião ocorrida na terça passada foi a primeira da mesa de negociação setorial da educação, que faz parte da reabertura do Sistema de Negociação Permanente da Prefeitura de São Paulo (Sinp), formado por representantes sindicais.

Entre as reivindicações da categoria estão reajustes de 6,55% retroativo a maio de 2011 e 4,61% (maio de 2012). Para este ano, os sindicalistas exigem mais 5,6%.

O governo propôs reajuste de 0,82%, além de 11,46% – que seriam pagos em três parcelas, a partir de 2014. A categoria, que recusou a proposta, já tem garantido para este ano 10,19% e de 13,43% em 2014.

A Secretaria Municipal de Educação já sinalizou que permanece em negociações com entidades sindicais.