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Ainda em fase de elab­o­ração, o Mapa da Vio­lên­cia 2013 já indica números que sug­erem que a restrição às armas de fogo aju­dou reduzir a taxa de mor­tal­i­dade no Brasil. O Estatuto do Desar­ma­mento (Lei nº 10826/2003), em vigor desde 2003, reg­u­la­menta o reg­istro, a posse, o porte e a com­er­cial­iza­ção de armas de fogo e munição em todo o País.

Números – A taxa de mor­tal­i­dade por uso de arma de fogo aumen­tou de 7,3% para cada 100 mil habi­tantes em 1980, para 22,2% por 100 mil habi­tantes em 2003, ano da sanção do Estatuto do Desar­ma­mento. Mortes por armas de fogo, incluindo homicí­dios, suicí­dios, aci­dentes e causas inde­ter­mi­nadas, pularam de 8.710 para 39.325 neste mesmo período.

A par­tir de 2004, quando a taxa caiu para 20,7%, houve peque­nas vari­ações para cima e para baixo. Em 2010, este dado ficou em 20,4%, somando 38.892 mortes.

Avali­ação – Melina Risso, dire­tora do Insti­tuto Sou da Paz, avalia que os dados con­fir­mam que os esforços do gov­erno fed­eral e de movi­men­tos da sociedade civil para desar­mar a pop­u­lação trazem resul­ta­dos pos­i­tivos. “No nosso con­texto, onde mais de 30 mil pes­soas mor­rem por ano víti­mas de armas de fogo, o con­t­role do acesso a elas é fun­da­men­tal”, enfatiza.

Opinião – Sobre o pré-resultado da amostra e tam­bém insti­tu­ições con­trárias ao desar­ma­mento, Melina afirma: “Os números apre­sen­tam uma pequena, mas não drás­tica queda nos números, mas mostra que esta­mos no cam­inho certo. Facil­i­tar o acesso de armas traga, talvez, uma sen­sação de pro­teção, mas temos que levar em conta o risco de aci­dentes com armas de fogo em casa e o grande inter­esse que elas des­per­tam nos bandidos”.