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O índice de mulheres assassinadas na capital do Acre é considerado alto, bem acima da média nacional, que é de 4,4.

Rio Branco é uma das três capitais brasileiras que registram uma média superior a dez homicídios para cada grupo de 100 mil mulheres. Esse índice também é verificado em Porto Velho e Manaus, segundo o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça.

Para mudar essa realidade, o Acre aderiu à campanha de 16 dias de ativismo da violência contra a mulher, organizada no Brasil pelos governos e entidades, e em vários países pela ONU (Organização das  Nações Unidas).

Este ano a campanha no Acre tem como tema: “Quem Ama Abraça”.

A programação tem inicio nesta terça-feira, 27, no Memorial dos Autonomistas, no Centro de Rio Branco.

Serão realizadas várias atividades em alusão a campanha. Para chamar a atenção da sociedade, o movimento ativista promove três caminhadas pela paz: a primeira no bairro Taquari, em Rio Branco, nesta quarta-feira, 28; no dia 30, no município de Plácido de Castro; e no dia 10 de dezembro, em Cruzeiro do Sul.

“Os índices mais altos que nós temos segundo dados da delegacia ainda são as agressões físicas. Em agosto, Rio Branco estava entre as dez capitais com maior número de homicídios. Em nível de Brasil, a cada 12 segundos uma mulher sofre qualquer tipo de violência”, disse Joelda Bastos, do movimento ativista de violência contra a mulher, uma das coordenadoras da campanha.