Ontem 22/01 ao assistir um programa de TV fiquei revoltada ao ver um covarde que se dizia ser marido agredir fisicamente e emocionalmente sua mulher cadeirante a um ano por causa de motivos de doença como pode uma criatura dessa que alega ser drogado agredir uma mulher totalmente indefesa e pior de tudo seus filhos assistirem toda a agressão fisica e verbal e verem o que se diz ser pai bater e ameaçar sua mãe uma cena que sei que elas nunca esqueceram. Um lar deve ser construído com muito amor entre o casal e os filhos como pais poderão educar seus filhos em um ambiente desrespeitoso e como ensinar a essas crianças os valores da vida que condições morais este homem terá para ensinar algo aos seus filhos, ensinara que um homem deve bater em mulheres, é revoltante não pelo fato desta mãe ser CADEIRANTE mas sim ser mulher e ser mais uma no indice de violência doméstica contra as mulheres pois nenhuma mulher deve ser agredida e o respeito existir.
Até quando iremos acompanhar estas noticias cada vez mais comum e o que a justiça terá que fazer para mudar esta realidade, cada vez mais nos mulheres estamos conquistando nossos espaços e nossos direitos mas quando o assunto é violência ganhamos sim o espaço do aumento da violência.
Quando será lançado um Mapa que mostre a diminuição da violência contra as mulheres e não o aumento dela é revoltante morar em um país que não consegue combater a violência alias não consegue combater nada por causa da falha na justiça que ainda protege bandidos.
Temos que educar nossos filhos respeitando esses valores e deixar claro para eles que em mulher não se bate. Somente assim o futuro dessas crianças esta pronto para o fim da violência.
Carol
Entrando no sexto ano de vigência da lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, o governo federal e o sistema de justiça do país unem esforços para aprofundar o enfrentamento da violência contra a mulher. Dia 7 de Agosto de 2012, lembrando a data, é lançado em Brasília um Compromisso Nacional visando combater a tolerância e impunidade diante do crescimento das violências contra a mulher.
Para colaborar com esse compromisso, CEBELA e FLACSO divulgaram uma atualização do Mapa da Violência 2012: Homicídio de Mulheres no Brasil, incorporando os novos dados – de homicídios e de atendimentos via SUS, que no relatório anterior eram ainda preliminares – recentemente liberados pelo Ministério da Saúde.
Maior mudança houve no cômputo dos atendimentos do SINAN,sistema do Ministério de Saúde de notificação compulsória de violências. Nos dados preliminares utilizados no primeiro estudo, o SINAN tinha registrado 42.916 atendimentos de mulheres vítimas de violência. Já a última atualização assinala 70.285 casos, com alterações significativas para diversas Unidades da Federação.
Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década. O número e mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230% mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país. Entre os homens, só 14,3% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre mulheres, essa proporção eleva-se para 41%. As maiores taxas de vitimização de mulheres concentra-se na faixa dos 15 aos 29 anos de idade, com preponderância para o intervalo de 20 a 29 anos, que é o que mais cresceu na década analisada. Nas idades acima dos 30 anos a tendência foi de queda.
Segundo os registros, no ano de 2011 foram atendidas acima de 13 mil mulheres vítimas de violências sexuais. As violências acontecem preferentemente nas residências das vítimas e o agressor geralmente é um amigo da vítima ou da família.
Link abaixo:
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http://mapadaviolencia.org.br/pdf2012/MapaViolencia2012_atual_mulheres.pdf
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