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Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra as mulheres no Brasil visitaram cidades no Entorno do Distrito Federal na segunda-feira (29). Dos 15 municípios goianos com as maiores taxas de homicídios entre a população feminina, 8 estão na região ao redor de Brasília, de acordo com o “Mapa da Violência”. Os dados são referentes aos anos de 2008 a 2010.

Entre as cidades visitadas está Formosa, a mais violenta para as mulheres em Goiás, de acordo com o estudo. Ela ocupa a 1ª colocação entre os municípios goianos e a 20ª no ranking nacional, com taxa de 14 assassinatos para grupo de 100 mil mulheres. A média nacional é de 4,4.

Os parlamentares também estiveram Valparaíso, 3ª mais violenta em Goiás; Planaltina, 6ª colocada; e Luziânia, que ocupa a 11ª posição. As outras cidades do Entorno que aparecem entre as 15 mais perigosas são: Águas Lindas, Novo Gama, Cidade Ocidental e Santo Antônio do Descoberto.

Deputados e senadores observaram como é feito o atendimento às vítimas e também a estrutura das delegacias. O que chamou a atenção dos parlamentaes é que, entre os municípios do Entorno, somente Luziânia e Formosa têm unidades policiais especializadas em atendimento a mulheres vítimas da violência.

“Nós encontramos uma das piores situações de todo o Brasil pela falta de defensoria pública no estado, pelas precárias condições de instalação da própria delegacia, pela falta de assistência específica à mulher e seus filhos quando saem da delegacia, anunciando um crime que estão sendo vítimas, como no caso como no caso específico de uma ameaça ou lesões corporais. Enfim, a mulher sofre a violência, chega à delegacia, é atendida precariamente e quando sai da delegacia ela não tem para onde ir. É preciso fazer com que a Lei Maria da Penha seja aplicada”, defende a deputada federal, Marina Silva (PT-GO).

Para a delegada Dilamar Castro, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Luziânia, que registra, em média, cinco casos por dia, a visita é positiva e expõe as dificuldades enfrentadas pelos policiais em combater a violência doméstica. “Um sinal de que as autoridades constituídas pelo povo estão preocupadas com o atendimento que está sendo dado, especificamente, às mulheres”, acredita.

Em Luziânia há 180,a tualmente, 180 inquéritos em andamento que vão desde ameaças até a violência sexual. Só nos últimos meses foram mais 250 ocorrências de lesão corporal e 343 ameaças.

Cansada das agressões, uma jovem que prefere não mostrar o rosto denunciou o companheiro, com quem é casada há 14 anos. o marido está preso. Segundo ela, esta foi a única alternativa para acabar com a violência doméstica.

“Tem que ter coragem. Ou tem coragem, ou você morre. Porque promete e quem promete um dia faz. A certeza é essa aqui”, afirma a jovem.