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Um estudo realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre Direito, Sociedade e Violência do Cesmac vai servir de subsídio para o relatório final da Comissão Especial de Inquérito que investiga as causas da violência em Maceió – a CEI da Violência – que foi instalada pela Câmara Municipal ainda no início deste ano.

O documento elaborado pelo Cesmac já se encontra com o presidente da CEI da Violência, Ricardo Barbosa (PT) e pode ser o último ponto para o fechamento dos trabalhos da CEI, que pretende entregar o relatório final – que será feito pelo vereador Marcelo Malta (PCdoB) – já na próxima semana.

De acordo com Barbosa, além do subsídio, a CEI da Violência irá apontar para adoção de medidas eficazes no combate à violência, com atenção especial para os jovens. O relatório da CEI apresentará ainda uma série de estatísticas envolvendo a capital alagoana e pode – inclusive – ser ponto de partida para projetos de lei. Demorou, mas a CEI da Violência chegou a um ponto final.

Resta saber qual será a qualidade deste relatório. Afinal, nunca uma Comissão Especial de Inquérito teve tanta atenção no Poder Legislativo municipal, tendo o debate – inclusive – nacionalizado, com a presença de Regina Mikki e do estudioso do Mapa da Violência, Júlio Jacobo.

O parlamento-mirim ainda fez questão de pagar um consultor para a CEI da Violência. No caso, o advogado militante dos Direitos Humanos, Pedro Montenegro. Em relação ao estudo entregue pelo Cesmac, Ricardo Barbosa coloca que o levantamento feito representa um importante instrumento de identificação de diversos índices, como horário de incidência de crimes, drogas mais consumidas na capital alagoana, dentre outros pontos que devem constar no relatório final.

“Esse estudo revela números de grande importância para o nosso trabalho, que poderiam, inclusive, estar à disposição do poder público, que teria subsídios suficientes para encarar de frente o debate acerca da violência e propor soluções”, afirmou Barbosa. A pesquisa foi coordenada pelo professor Luiz Sávio de Almeida. Agora é esperar o relatório final da CEI da Violência, para saber qual diferença de fato a Comissão fará…