fbpx
Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

O Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, uma iniciativa do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente ? Cedeca/TO Glória de Ivone, publica o Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Tocantins, trabalho desenvolvido anualmente desde a criação do Observatório, em 2010.

O estudo, que apresenta as denúncias do Disque 100 de julho de 2010 a junho de 2011, tem como objetivo dar visibilidade à situação da violência contra crianças e adolescentes no estado, além de subsidiar políticas públicas e embasar os debates a respeito do assunto. 

Em comparação ao Mapa da Violência 2011, referente ao período de agosto de 2009 a julho de 2010, Palmas continua liderando o ranking de denúncias. No estudo anterior, Palmas apresentou 55 denúncias, sendo que atualmente soma 61. Araguaína, por sua vez, passou de 12 para 35. Já a cidade de Gurupi, teve um aumento de 8 para 23 denúncias. 

Quando se trata das cidades que abrigam grandes obras de infraestrutura, frequentemente ligadas a graves violações de direitos, como a exploração sexual de crianças e adolescentes, os dados se configuram da seguinte forma: Filadélfia e Pedro Afonso, que em 2009/2010 apresentaram cada uma 2 denúncias, agora têm um caso registrado. Porto Nacional, que abriga a Usina Hidrelétrica de Lajeado, subiu de 7 para 12 denúncias. 

De acordo com Simone Brito, coordenadora geral do Cedeca, no contexto das cidades onde existem essas grandes obras, é fundamental esclarecer que as denúncias muitas vezes não chegam ao Disque 100. São feitas ao conselho tutelar e, com mais frequência nem são notificadas. A coordenadora acrescenta que ?a leitura que se depreende deste estudo é que a subnotificação dos casos de violência vitimiza ainda mais crianças e adolescentes com seus direitos violados?. 

Ainda sobre os dados revelados pela publicação, há também aqueles municípios que permaneceram com os números estáveis desde 2009. É o caso de Arguianópolis, com um registro no Disque 100, e Xambioá, que se mantém com sete denúncias. 

Já em relação ao total de municípios que fizeram denúncias, os números aumentaram. Se em 2009/2010 54 cidades contataram o Disque 100, atualmente são 68 aquelas que acionam o serviço. Entretanto, quando o assunto é o perfil dos agressores e agredidos, a situação não mudou. Tal como no Mapa da Violência 2011, na atual edição continua o predomínio da violência intrafamiliar, aquela cometida pelos próprios familiares, contra meninas de 10 a 14 anos. 

Entre as recomendações propostas pelo Cedeca, no intuito de fortalecer o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, estão a execução do Plano Estadual de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, e o Fortalecimento da Rede de Proteção Social e do Sistema de Garantia de Direitos, inclusive dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos Conselhos Tutelares do Tocantins. 

É importante lembrar que a violência sexual lidera o ranking das violências, seguida da violência física, negligência, e, por último, a violência psicológica. 

 O Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, uma iniciativa do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente ? Cedeca/TO Glória de Ivone, publica o Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Tocantins, trabalho desenvolvido anualmente desde a criação do Observatório, em 2010.

O estudo, que apresenta as denúncias do Disque 100 de julho de 2010 a junho de 2011, tem como objetivo dar visibilidade à situação da violência contra crianças e adolescentes no estado, além de subsidiar políticas públicas e embasar os debates a respeito do assunto. 

Em comparação ao Mapa da Violência 2011, referente ao período de agosto de 2009 a julho de 2010, Palmas continua liderando o ranking de denúncias. No estudo anterior, Palmas apresentou 55 denúncias, sendo que atualmente soma 61. Araguaína, por sua vez, passou de 12 para 35. Já a cidade de Gurupi, teve um aumento de 8 para 23 denúncias. 

Quando se trata das cidades que abrigam grandes obras de infraestrutura, frequentemente ligadas a graves violações de direitos, como a exploração sexual de crianças e adolescentes, os dados se configuram da seguinte forma: Filadélfia e Pedro Afonso, que em 2009/2010 apresentaram cada uma 2 denúncias, agora têm um caso registrado. Porto Nacional, que abriga a Usina Hidrelétrica de Lajeado, subiu de 7 para 12 denúncias. 

De acordo com Simone Brito, coordenadora geral do Cedeca, no contexto das cidades onde existem essas grandes obras, é fundamental esclarecer que as denúncias muitas vezes não chegam ao Disque 100. São feitas ao conselho tutelar e, com mais frequência nem são notificadas. A coordenadora acrescenta que ?a leitura que se depreende deste estudo é que a subnotificação dos casos de violência vitimiza ainda mais crianças e adolescentes com seus direitos violados?. 

Ainda sobre os dados revelados pela publicação, há também aqueles municípios que permaneceram com os números estáveis desde 2009. É o caso de Arguianópolis, com um registro no Disque 100, e Xambioá, que se mantém com sete denúncias. 

Já em relação ao total de municípios que fizeram denúncias, os números aumentaram. Se em 2009/2010 54 cidades contataram o Disque 100, atualmente são 68 aquelas que acionam o serviço. Entretanto, quando o assunto é o perfil dos agressores e agredidos, a situação não mudou. Tal como no Mapa da Violência 2011, na atual edição continua o predomínio da violência intrafamiliar, aquela cometida pelos próprios familiares, contra meninas de 10 a 14 anos. 

Entre as recomendações propostas pelo Cedeca, no intuito de fortalecer o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, estão a execução do Plano Estadual de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, e o Fortalecimento da Rede de Proteção Social e do Sistema de Garantia de Direitos, inclusive dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente e dos Conselhos Tutelares do Tocantins. 

É importante lembrar que a violência sexual lidera o ranking das violências, seguida da violência física, negligência, e, por último, a violência psicológica.