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O CVV, que atua há 50 anos no país, ampliou a presença também nas redes sociais: é possível obter informações pelo Facebook e Twitter, além de um blog da entidade.

 

Com uma linguagem adaptada à internet, o CVV se coloca como “um amigo que atende 24 horas por dia”.

 

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No Twitter, as mensagens diárias são sobre motivação pessoal. Também falam da importância de desabafar sobre os problemas cotidianos.

 

“É a primeira entidade voluntária de prevenção ao suicídio no Brasil, e é natural que haja adaptações nas formas de acesso ao longo dos anos”, afirmou a voluntária Wanise de Ávila Correa, que atua na unidade do CVV de Ribeirão Preto.

 

De acordo com o terapeuta comportamental Jorge Alberto Machado Neto, as redes sociais terão êxito se a linguagem utilizada atingir o seu público.

 

“Sabemos que todo mundo está na internet, mas grande fatia é formada por uma nova geração”, afirmou o especialista.

 

Desde 2006, o suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública no Brasil.

 

De acordo com dados do Mapa da Violência de 2011, há uma média de 25,5 suicídios por dia no país.

 

VANTAGEM

 

Ainda conforme Machado Neto, especialista em crianças e adolescentes, é positivo o fato de a internet ser utilizada como meio de expressão pelos jovens.

 

“É uma linguagem que essa geração tem facilidade em se comunicar e é importante que usem as ferramentas para dizer o que sentem.”

 

No entanto, ele se diz preocupado com a “distância” entre pais e filhos.

 

“Nada substitui a atenção dos pais. A distância pode se transformar em abismo com o passar dos anos.”