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Ainda assim, Estado está na 7ª melhor posição no Brasil com base nos dados do ano passado CorrigirImprimirDiminuir fonteAumentar fonte

Nos últimos 10 anos, enquanto Estados como São Paulo e Rio de Janeiro conseguem diminuir a taxa de assassinatos entre jovens (-78,2% e -37,2% respectivamente), o Rio Grande do Sul aumenta: 14,3%. Ainda assim, se comparado a outras unidades federativas, o RS não está na pior posição. Pelo contrário, está no 7º lugar com menos homicídio de jovens. No ano passado, a cada 100 mil crianças e adolescentes, 9,5 eram assassinadas. Menor que a média nacional calculada em 13,8, ou ainda do Estado de Alagoas – último colocado – com 34,8.

O quadro é desenhado pelo estudo “Mapa da Violência 2012 – Crianças e Adolescentes do Brasil“, do pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, divulgado nesta quarta-feira. A pesquisa analisou dados do Ministério da Saúde.

No Brasil, assassinatos de jovens crescem 375% desde 1980

A possibilidade de que uma criança ou um adolescente seja assassinado no Brasil aumentou em 375% desde 1980. Hoje ocorrem 13,8 mortes a cada 100 mil jovens. O número coloca o país na 4ª pior posição entre 92 nações analisadas, com índices entre 50 e 150 vezes superiores a Inglaterra, Portugal, Espanha, Irlanda, Itália, Egito, entre outros. Só no ano passado 8.686 jovens foram vítimas de homicídio, fazendo com que o crime seja responsável por 43% das causas de morte entre pessoas de zero a 19 anos. Três décadas atrás, o delito matava 11,5% da mesma faixa etária.

Entre os assassinatos de jovens, as faixas etárias mais atingidas – que correspondem a 70% do total – são crianças de zero a dois anos e jovens de 13 a 19 em 2010.