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Negacionismos: o que são e como combatê-los?

Início: novembro de 2023

Modalidade: a distância

Professor responsável: Patrícia Valim/UFBA

Inscrições encerradas

O curso irá tratar da história dos negacionismos desde a sua origem até hoje, considerando suas formas de manifestação e mercantilização, bem como os caminhos para combatê-los. 

VISÃO GERAL

As Oficinas e Minicurso se pretendem espaços formativos e informativos voltados a temas contemporâneos, interdisciplinares e interseccionais, interpeladores da sociedade latino-americana em geral e da realidade Brasileira em particular. Privilegiam também a possibilidade de espaços para promoção de metodologias e técnicas de pesquisa inovadoras para pesquisadores e profissionais em formação continuada. Destinam-se a estudantes de graduação e pós-graduação, tal como profissionais de diversas áreas de atuação, sobretudo das ciências sociais aplicadas. 

As Oficinas e Minicursos são realizados inteiramente online, com aulas síncronas e conteúdos de apoio, pela Plataforma Moodle. Estudantes regularmente matriculados que estiverem presentes em pelo menos 75% das aulas e atividades previstas receberão certificado internacional da Flacso Brasil. Veja abaixo a estrutura prevista para as duas modalidades de propostas de colaboração docente:

  • Total de 6 aulas de 2h de duração, no caso de Minicursos, e de 3 aulas de 2h de duração, no caso de Oficinas, em dia e horário a ser definido junto à coordenação do Programa, conforme Ementa a ser acordada antes do início das atividades.
  • Aulas síncronas realizadas em Plataforma fornecida pela Flacso e gravadas para disponibilização aos matriculados por até 6 meses a partir da data de inscrição no curso.
  • Deverá ser disponibilizada pelo menos uma indicação bibliográfica por aula, a ser postada no Ambiente Virtual do curso.
  • A gestão do Ambiente Virtual do curso, tal como das inscrições, matrículas e demais procedimentos administrativos será inteiramente conduzida pela coordenação do Programa.
OBJETIVOS

Analisar o fenômeno dos negacionismos no Brasil e em outros países, considerando a diferença entre negacionistas profissionais e negação inocente, bem como o negacionismo total, o negacionismo explicativo e o negacionismo implicatório.

CRONOGRAMA PROPOSTO

Dias: segunda-feira e quarta-feira

Horário: 19:30 às 21:30

Aula 1: 13/11 – Negação inocente e Negacionismo profissional

 Aula 2: 22/11 – Negacionismo científico e Negacionismo histórico

Aula 3: 27/11 – Uma genealogia da negação do horror: Armênia, Holocausto, Tutsis e Camboja

Aula 4: 29/11 – Negacionismos do genocídio de indígenas: Brasil, Canadá e Argentina

Aula 5: 04/12 – Negacionismos do genocídio da população negra: Brasil e Estados Unidos

Aula 6: 06/12 – Negacionismos do genocídio pandêmico

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALDEIRA NETO, Odilon. Memória e justiça: o negacionismo e a falsificação da história. Antíteses, v. 2, n. 4, jul./dez., 2009, p. 1097-1123. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/2507/4026>. Acesso em: 7 dez. 2020.

CAMARGO, Kenneth Rochel de; COELI, Claudia Medina. A difícil tarefa de informar em meio a uma pandemia. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, 2020.

CASTRO, Ricardo Figueiredo de. O negacionismo do holocausto: pseudo história e história pública. Resgate, v. XXII, n. 28 – jul./dez. 2014. p. 5-12.

DUNKER, Christian. O negacionismo como arma de destruição durante a pandemia. Entrevista a Bertha Maakaroun. Estado de Minas. Publicado em: 24 jul. 2020. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/pensar/2020/07/24/interna_pensar,1169615/o-negacionismo-como-arma-de-destruicao-durante-a-pandemia.shtml>. Acesso em: 20 dez. 2020.

GOMES, Aguinaldo Rodrigues. Machocracia, Negacionismo Histórico e Violência no Brasil Contemporâneo. Ñanduty, v. 17, n. 10, 2019, p. 146-158.

IDOETA, Paula Adamo. A história que deu origem ao mito da ligação entre vacinas e autismo. BBC News Brasil. São Paulo, 24 jul. 2017. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/geral-40663622#:~:text=Wakefield%20reconhecia%20que%20se%20tratava,tarde%2C%20ao%20redor%20do%20mundo.> Acesso em: 20 dez 2020.

LEONEL, Renan. Negacionismo científico: a produção política e cultural de desinformação. Entrevista concedida a Karina Toledo. Agência Fapesp. Publicado em: 02 set. 2020. Disponível em: <https://agencia.fapesp.br/negacionismo-cientifico-a-producao-politica-e-cultural-de-desinformacao/34028/>. Acesso em: 10 out. 2020.

MILMAN, Luis. Negacionismo: Génese e desenvolvimento do extermínio conceitual, 2000. Derechos, 21 fev. 2002. Disponível em: <http://www.derechos.org/nizkor/brazil/libros/neonazis/cap9.html>. Acesso em: 03 nov. 2020.

RAFAEL, João Henrique. Pesquisadores analisam avanço de grupos antivacina em plena pandemia. Entrevista concedida a Maria Fernanda Ziegler. Agência Fapesp. Publicado em 22 dez. 2020. Disponível em: <https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-analisam-avanco-de-grupos-antivacina-em-plena-pandemia/34890/>. Acesso em: 23 dez. 2020.

VALIM, Patrícia; AVELAR, Alexandre; BERVENAGE, BEBER. Negacionismo: História, Historiografia e Perspectiva de Pesquisa. Revista Brasileira de História, 41(87), pp. 13-36, 2021. 

VIDAL-NAQUET, Pierre. Os assassinos da memória: um Eichmann de papel e outros ensaios sobre o revisionismo. Trad.: Marina Appenzeller. Campinas (SP): Papirus, 1988.

Observação: A abertura de turmas está condicionada ao número mínimo de inscritos conforme regulamento interno do Programa.                                                     Para dúvidas e informações egpp@flacso.org.br.