Rita Potyguara representa liderança Clara Camarão durante premiação no Senado Federal

FOTOGRAFIA: Ascom Senado Federal

“Nós, mulheres indígenas, somos guardiãs das florestas, somos guardiãs dos territórios e de significativos saberes e conhecimentos, o que nos habilita à competência em importantes processos políticos”, disse a Diretora da Flacso Brasil. Ao fazer saudação às mulheres indígenas da contemporaneidade, Rita citou importantes personalidades, que assim como Clara Potiguara, também têm atuado nas lutas do presente. Maninha Xukuru-Kariri (in memoriam), Helena Potyguara (Ceará); Sonia Potiguara (Paraíba); Nara Baré (Amazonas) e Sonia Guajajara (Ministra dos Povos Indígenas) foram algumas das lideranças recordadas por Rita.

“Nesse processo de reconstrução do nosso país e da democracia, nós, sobretudo mulheres indígenas, estamos a frente e nos colocamos de forma bastante solidária para que possamos reconstruir o Estado Democrático de Direito”, relembrou Rita sobre a contribuição dos povos e mulheres indígenas para a História do Brasil atual.

Além de Clara Camarão, representada por Rita Potyguara; a jornalista Glória Maria (in memoriam); Rosa Weber (Ministra do Supremo Tribunal Federal); Ilana Trombka (Diretora-Geral do Senado Federal); Ilona Szabó de Carvalho (Cientista Política); Janja da Silva (Socióloga); e Nilza Valeria Zacarias (Jornalista fundadora da Frente Evangélicos pelo Estado de Direito) receberam o diploma e homenagem.

Criado em 2001, e na sua 21° edição, o Diploma Bertha Lutz 2023 homenageia pessoas que tenham oferecido contribuição relevante à defesa dos direitos da mulher, ou que tenham participado do enfrentamento das questões de gênero no Brasil, em qualquer área de atuação. Bióloga, advogada, servidora pública e Deputada, Lutz foi uma das principais personalidades feminina a atuar pelo direito das mulheres no Brasil.