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Educação e população afrodescendente no Brasil: avanços, desafios e perspectivas

Este projeto pertence aos seguintes programas: Estudos e políticas sobre juventudes, educação e gênero: violências e resistências

Status: Realizado

Discutir a área de educação, num contexto de desigualdades sociais por raça/etnicidade, principalmente quando combinadas com outros vetores de discriminação como classe e gênero são ainda gritantes no Brasil, pede tanto registro de indicadores formais sobre matrícula, repetência, evasão, abandono, defasagem idade e série, por exemplo, como também sentidos de pertença à escola e qualidade dessa, o que já registrávamos em estudos com crianças e jovens negros e brancos, de forma comparativa sobre desempenho escolar, relações sociais na escola e acesso a aparatos educacionais de qualidade, no início dos anos 2000.

Com a experiência de pesquisas em que diretamente participamos no Brasil sobre educação, e, considerando o privilegiado material de estudos sobre perfis de brancos e negros e programas de governo em ação, oferece o Programa da Fundação Carolina: Ce-ALCI Afrodecendientes y Equidad Educativa en America Latina uma singular oportunidade de se iniciar um trabalho mais reflexivo sobre as ações de governo que focalizam a população afrodescendente. E mais explorar apreciações sobre essas por parte de diversos atores coletivos na sociedade civil e política, avançando em diagnósticos sobre mudanças nas posições sociais de negros em comparação com as de brancos, em especial nos campos da educação e do trabalho, com referência a diversidades por gênero e classe entre tais populações.

Objetivos
– Traçar o panorama de avanços e desafios para equidade, no campo da educação.
– Revisitar as proposições de diversas fontes internacionais e nacionais (no plano de governo federal).
– Traçar um diagnóstico da situação dos afrodescendentes quanto a escolaridade na última década, refletindo sobre mudanças e persistências, recorrendo a estudos e exploração de bases de dados oficiais (e.g últimos censos e Pesquisas Nacionais de Amostra Domiciliar- 2004 e 2009).
– Recorrer à reflexão qualificada de atores tanto da sociedade civil (e.g. entidades do Movimento Negro) do governo (e.g. da SEPPIR – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e do MEC – Ministério da Educação e Cultura) e de composição mista (CNPIR- Conselho Nacional da Promoção da Igualdade Racial) sobre o sentido de diversos programas na área da educação, em curso pelo governo que explícita ou que implicitamente beneficiem essa população.

Público envolvido
Pesquisa bibliográfica

Período
2011

Abrangência
Brasil

Financiador
Fundación Carolina

Equipe
Mary Garcia Castro
Miriam Abramovay
Shayana Busson

 

 

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